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sábado, 23 de outubro de 2010

MAGOS por Isaac Asimov

Capa Alternativa


Uma dica rápida para uma boa leitura no gênero da fantasia alternativa é o livro (difícil de achar) Magos.
Na realidade, Magos é uma coletânea de contos organizada por ninguém menos do que Isaac Asimov, Charles G. Waugh e Martin H. Greenberg. A apresentação do livro ficou por conta do próprio Asimov. Estes ícones da Ficção selecionaram e reuniram neste livro as obras-primas dos mestres dos mundos mágicos da fantasia. Dez (10) contos impecáveis da literatura fantástica estão nesta edição para enlouquecer qualquer colecionador do gênero.
Os contos são:

1. Marizan, o MágicoJack Vance
2. Espere, por FavorRon Goulart
3. Para que serve uma Adaga de VidroLarry Niven
4. O Olho de TandylaL. Sprague de Camp
5. O Filho do Cavalo BrancoGreg Bear
6. O Colar de SemleyUrsula K. Le Guin
7. E os Monstros AndamJohn Jakes
8. O Salvador na FortalezaManly Wade Wellman
9. A Muralha ao Redor do MundoTheodore Cogswell
10. O Povo do Círculo NegroRobert E. Howard

Isaac Asimov apresenta MAGOS: Os Mundos Mágicos da Fantasia, 1990, Editora Melhoramentos, 332 páginas.
Não perca de ler...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Pregos Vermelhos

(Crossover - capa alternativa de fã)

Pregos Vermelhos (Red Nails), o mais famoso conto de Robert E. Howard (1906-1936), conta com Conan como protagonista. Escrito em 1936, e curiosamente baseado no conto anterior de Howard, Xuthal do Crepúsculo, Pregos Vermelhos é universalmente considerada a melhor história de Conan, e o trabalho mais bem acabado de Howard, tendo sido completado pouco antes de sua morte, precocemente aos 30 anos de idade. Howard, um texano de imaginação viva, não teve o merecido reconhecimento em vida. Seu suicídio interrompeu sua carreira de maneira abrupta. Gênio da pulp fiction, suas histórias e personagens fizeram enorme sucesso anos após o seu falecimento.

A trama de Pregos Vermelhos leva Conan e sua companheira Valéria a uma cidade fantasma, em plena selva, onde duas metades de uma tribo se matam há 50 anos. Salões forrados de jóias, uma feiticeira linda e perversa, monstros sangüinários, violência gratuita e a atmosfera gótica/fantástica que só Robert E. Howard sabia criar tornam esse livro obrigatório na coleção de qualquer fã do bárbaro cimério. Curiosamente esse tema da cidade em decadência, e do povo decadente que ali mora, são recorrentes em Howard, constantemente assolado por depressão e uma forte tendência suicida, reforçada pela sua crença em reencarnação e uma ânsia de recomeçar sua vida, que ele considerava desperdiçada. Nos salões assombrados dessa gigantesca cidade quase deserta, a trama de desenrola inexoravelmente, a morte rondando todos a cada momento.

Xuthal do Crepúsculo, o conto de Howard que serviu de base para Pregos Vermelhos, inspirou inúmeras adaptações para os quadrinhos tornando-a definitivamente muito mais popular do que Pregos Vermelhos (que é considerada por muitos a obra prima e definitiva na vida do autor). É provável que o tom niilista e profundamente pessimista de Pregos Vermelhos acabe afastando os fãs mais interessados em lutas de espadas, monstros horríveis e mulheres seminuas do que de uma trama elaborada e sombria. É essa trama, contudo, que dá brilho a Pregos Vermelhos, e coroa a obra de Robert E Howard de maneira definitiva.

A versão em português (uma edição barata, com capa feia e tradução capenga) foi lançada no Brasil, anos atrás, por uma editora que logo deixou de funcionar, e é bem rara nos dias de hoje. Mesmo com os defeitos dessa edição, o texto de Howard brilha e encanta aos leitores. Simplesmente genial! Quem puder que leia Pregos Vermelhos hoje mesmo.

(Capa original da edição brasileira) Clique na imagem para ampliar

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Aliança dos Povos

Idea Editora lança segundo volume
de A Caverna de Cristais
Aliança dos Povos
de Helena Gomes


Nesta seqüência do livro O Arqueiro e a Feiticeira, Thomas, Erin e Vince partem de seu mundo medieval, Britanya, com um único objetivo: encontrar aliados na luta desesperada contra o terror promovido pelos poderosos nergals. Além da fenda espacial, entre o tecnológico povo de Gaia e estranhos alienígenas, os três jovens enfrentam novos perigos, traições e até a própria morte.
Mudu-za, líder dos nergals, espera apenas o momento certo para atacar. A Saga A Caverna de Cristais, obra máxima da autora Helena Gomes, continua em seu volume 2: Aliança dos Povos, agora publicado pela Idea Editora.
A trama é direcionada a leitores que não perdem uma boa mistura de ação, suspense, mistério, humor e muita aventura.
Uma aventura envolvente, feita de ação, suspense, reviravoltas, romance e uma pitada de humor. Desde Março de 2007 a venda nas melhores livrarias.


Confira aqui uma entrevista com a jornalista e autora Helena Gomes.
Confira aqui a resenha de O Arqueiro e a feiticeira

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Mini-Biografia: Helena Gomes é jornalista, professora universitária e autora dos livros Lobo Alpha (Rocco, 2006), O Arqueiro e a Feiticeira (Devir, 2003) e Aliança dos Povos (Idea, 2007) – estes dois da saga A Caverna de Cristais –, além dos inéditos Código Criatura (Rocco), o infantil Nanquim (Paulinas), Kimaera e outros títulos.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

O Trílio Negro

Três mulheres, três grandes escritoras de livros de fantasia, reuniram seus talentos para este tipo especial de literatura e criaram uma história mágica, com todos os ingredientes e personagens que fascinam os admiradores de filmes como Guerra nas estrelas, A lenda, História sem fim e livros como As brumas de Avalon.
Cada escritora desenvolveu a personalidade de uma das três princesas que protagonizaram essa aventura heróica, dando aos leitores uma dimensão real da diferença de temperamentos, e o sentimento da própria história, na qual as três princesas terão de juntar-se a fim de realizar a missão que lhes cabe cumprir.
Tendo como cenário um planeta hipotético – provavelmente ocupado no início por seres humanos – , dois reinos, Labornok e Rwenda, são adversários há muito tempo. Separados pelas íngremes montanhas Ohagan, os dois reinos contam com a proteção de seus respectivos feiticeiros; Binah, bruxa poderosa, defende Rwenda com magias sutis, enquanto Orogastus, mago forte e perspicaz, incita o rei Labornok a invadir e dominar Rwenda.

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Autor: Marion Zimmer Bradley, Julian May e Andre Norton
Editora: ROCCO
Nº de Páginas: 468

terça-feira, 10 de julho de 2007

Os Filhos de Húrin

Naquilo que é possivelmente um dos lançamentos mais mediáticos do ano em literatura fantástica, a par da conclusão da saga Harry Potter que foi prevista para o verão passado, a editora britânica Harper-Collins anunciou o lançamento mundial que foi realizado em 17 de Abril do muito aguardado The Children of Hurin de JRR Tolkien.
Com uma primeira tiragem mundial de 500 000 exemplares e os direitos vendidos para mais de 25 países, está longe de ser apenas uma mera compilação de notas, mas é antes uma narrativa coerente, a título póstumo, de uma das mais antigas histórias a surgir da imaginação do autor, desenrolando-se muito antes dos acontecimentos presentes na trilogia O Senhor dos Anéis, mais precisamente, seis mil anos antes da guerra do anel.
Os livros de JRR Tolkien foram catapultados para a fama após a adaptação cinematográfica de Peter Jackson da trilogia O Senhor dos Anéis, um evento marcante e que despertou as massas para o potencial da literatura fantástica, um ramo da literatura fértil há já muitas décadas.
Um professor de Oxford, JRR Tolkien detinha conhecimentos vastos em literatura anglo-saxónica e escandinava. Tendo sido grandemente inspirado pelas antigas epopeias nórdicas e pelo Kalevala, um poema épico finlandês, assim como, autores que pertenceram à primeira vaga de fantasia moderna como Andrew Lang, William Morris, George MacDonald e Lord Dunsany, o autor deu início à criação do seu próprio corpus mitológico, centrado na Terra Média.
Várias eras decorrem na Terra Média e em todas elas, são contadas histórias de grandes feitos, pequenas e grandes tragédias a nível individual ou universal, que encarnam valores como redenção, auto-sacrifício, coragem, honra, mas também, a inexorabilidade do destino e o triunfo do amor sobre as forças malignas que ameaçam a terra e os seus habitantes, inspirando milhões de leitores e tornando-o num dos autores de fantasia mais populares de sempre.
Os Filhos de Húrin não é a primeira história a ser publicada após a morte do autor em 1973. Já antes, o filho, Christopher Tolkien, o guardião do espólio literário do professor de Oxford, fora o responsável pelo O Silmarillion, uma colectânea dos principais mitos que constituíam os alicerces da ficção Tolkieniana, e para muitos dos fãs, possivelmente, a sua melhor criação. Surgiram também os doze volumes de History of Middle Earth, embora não tão vocacionados para o público em geral.
Mas Os Filhos de Húrin será o primeiro livro, dos recentemente editados, a ter a capacidade de se assumir ao nível de O Senhor dos Anéis. E é absolutamente trágico. Os finais de Tolkien muito raramente são finais felizes. As suas histórias contém um sabor doce e amargo, e a vitória anda sempre a par com um profundo sentimento de perda e mágoa. Isto será ainda mais verdade em Os Filhos de Húrin.
Num tempo muito remoto, muito, muito antes de O Senhor dos Anéis, um grande país se estendia para além dos Portos Cinzentos a Ocidente: terras por onde outrora caminhou Barbárvore mas que foram inundadas no grande cataclismo com que findou a Primeira Era do Mundo.
Nesse tempo remoto, Morgoth habitava a vasta fortaleza de Angband, o Inferno de Ferro, no Norte; e a tragédia de Túrin e a sua irmã Nienor desenrola-se sob a sombra do medo de Angband e a guerra forjada por Morgoth contra as terras e cidades dos Elfos.
Uma publicação póstuma, a história contida neste livro foi iniciada pelo seu autor há várias décadas, mais precisamente em 1914. Avaliando os excertos contidos em O Silmarillion e Contos Inacabados de Númenor e da Terra Média, é talvez uma das criações mais negras de Tolkien. É uma história sobre maldição e a impossibilidade de escapar a uma condenação ditada por deuses cruéis. A história sobre a incapacidade de um homem de assumir as rédeas do seu próprio destino e desafiar as forças que aprisionam e limitam a sua vida.
Hurin, um dos maiores guerreiros humanos quando a Terra Média ainda era jovem, é aprisionado por Morgoth e amaldiçoado por se recusar a trair os elfos. Acorrentado de forma mágica a uma cadeira num alto pico, é forçado cruelmente a assistir a todos os males que se abateram sobre a sua própria família. O seu filho, Túrin, faz jus à memória do pai, mas ao longo das suas inúmeras batalhas, tragédia marca todas as suas ações e todos os que o amam.
As críticas, até agora, têm-no considerado uma justa homenagem ao autor e um bom complemento aos livros de tom infanto-juvenil como O Hobbit e As Aventuras de Tom Bombadill, superando até o tom crescente de sobriedade e gravidade de O Senhor de Anéis, para se tornar numa das mais belos e intensos de todos os livros que narram a mitologia da Terra Média.
A edição portuguesa já está disponível nas livrarias desde 17 de Abril, acompanhando a data de publicação mundial.
Os Filhos de Húrin, JRR Tolkien, Publicações Europa-América

Nota 10

Títulos de JRR Tolkien publicados:

O Hobbit
A Sociedade do Anel
As Duas Torres
O Retorno do Rei
O Silmarillion
Contos Inacabados
As Aventuras de Tom Bombadill - Portugal
Os Filhos de Húrin - Portugal

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Referência da Ilustração:
Uma das 25 ilustrações da autoria de Alan Lee criadas para Os Filhos de Húrin. Possivelmente Nienor a contemplar a figura distante de Turin Turambar.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Labirinto do Fauno

Paz e guerra, inocência e perversidade, fantástico e o real, vida e morte. Reflexões filosóficas como essas nos trazem, em muitos momentos, certa carga de inquietude. Mas, certamente, são essenciais em nossas vidas. Portanto, ao encontrá-las na literatura é como degustar uma pequena parte de um banquete celeste. Raro é a oportunidade de encontrá-las em um filme.
O premiadíssimo filme mexicano O Labirinto do Fauno (El Laberinto del Fauno) lançado em 2006 reúne todas as características de uma grande obra. Através desse fantástico filme é possível confirmar ainda mais o talento do diretor Guillermo del Toro. Que trás tais reflexões para o cinema através de um conto de fadas para adultos.

Uma garota inocente de 10 anos, Ofelia (Ivana Baquero), imersa no imaginário mundo dos contos de fadas narrados em seus livros, e sua mãe Carmen (Ariadna Gil), mudam-se para uma região da Espanha onde ainda há combates da Guerra Civil Espanhola. Oficialmente, em 1944, a Guerra Civil já terminou, mas um grupo de rebeldes ainda luta nas montanhas ao norte de Navarra. Lá as espera seu novo padrasto, um oficial fascista que luta para exterminar os guerrilheiros da localidade. Solitária, a menina logo descobre a amizade de Mercedes (Maribel Verdú), jovem cozinheira da casa, que serve de contato secreto dos rebeldes. No jardim da mansão em que mora a garota encontra um labirinto, que faz com que todo um mundo de fantasias se abra, trazendo conseqüências para todos à sua volta. Dirigido por Guillermo del Toro (Hellboy) e com Sergi López, Federico Luppi e Maribel Verdú no elenco. Vencedor de 3 Oscars.
O que o diretor Guillermo del Toro conseguiu com esse longa é inacreditável. O filme é persuasivo, impactante, mágico. Não há maniqueísmo, ele leva com extrema competência narrativa o espectador a escolher o que é mais adequado a si mesmo, o filme é recheado de metáforas, e não deixem de prestar atenção extra a trilha, de Javier Navarrete, que conduz majestosamente o filme. A despeito do que a sinopse possa nos passar, não é um filme para crianças. Mas, em minha opinião, é uma fábula em película; um poema melancólico em imagens; uma pequena obra-prima. Nada do que se possa dizer a respeito do filme será o suficiente para explicá-lo, no entanto, quem se dispor a vê-lo, deve se preparar para uma dose “cavalar” de desesperança e fantasia. Por mais ambíguo que isso possa parecer. Mas, afinal, o ser humano não o é?

Nota 10
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Labirinto do Fauno - Site Oficial

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Claymore

A partir desse momento eu irei postar os artigos e sinopses sem previsão de atualização e não mais semanalmente (mais ou menos) como estava acontecendo. Assim, acredito que terei mais tempo para produzi-los e, por outro lado, terei oportunidade de divulgar melhor o blog para os possíveis leitores.
Até a ocasião eu havia publicado apenas pequenas resenhas e sinopses de livros de Fantasia. Porém, hoje irei postar aqui a sinopse de uma animação japonesa que é uma boa pedida para qualquer fã de Fantasia Medieval. Esta animação chama-se Claymore, que é baseado no mangá (História em Quadrinhos japonesa), de mesmo nome, de Yagi Norihiro publicado desde 2001 na edição mensal de Shounen Jump. O anime foi lançado neste ano em abril de 2007 pelo estúdio Madhouse e encontra-se em exibição no Japão. A animação pode ser encontrada (entre outras) para Download no Site Animes Shade. O link da página está aqui.
Até o momento o animê está se desenvolvendo muito bem e como ainda está em exibição não colocarei uma nota (como vinha fazendo com os livros). Maiores informações sobre como baixar o anime você encontrará no Site Animes Shade.

Sinopse

Em um mundo medieval, desde épocas remotas, pessoas tinham suas vísceras devoradas por criaturas chamadas "youma". Estas criaturas, que vêem os humanos como fonte de alimento, possuem poderes sobre-humanos e dentre eles a capacidade de assumir a forma de qualquer pessoa que encontrarem. Desta forma elas acabam se infiltrando nas cidades e vilarejos. Ao assumir a forma de alguma de suas vitimas tomam o lugar dessa na sociedade e sem serem descobertas, ficam a vontade, fazendo destes lugares o seu território de predação. Com isso, criam um clima de desconfiança entre as pessoas, pois qualquer um pode ser o monstro. Por um longo tempo estas pessoas viveram sem um meio de lutar contra estas criaturas. Entretanto, surge uma estranha organização que através de um grupo de mulheres guerreiras, meio-humanas e meio-youmas, conhecidas como "Claymore" vem exterminando tais seres. Em troca, a cidade ou vilarejo paga a organização pelos serviços prestados para a comunidade. As “Claymores” são mulheres com olhos prateados que podem ver a verdadeira forma dos "youmas". Além de possuírem poderes sobre-humanos como força, velocidade e agilidade (bem acima do normal) usam, como arma, uma grande espada para eliminarem os seres que as pessoas nomearam de "youmas". Entretanto, essas mulheres pagam um preço muito alto e terrível por possuírem estas habilidades.

Nota: Em Exibição

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Claymore.com - Site oficial do animê
Claymore mangá - Site oficial do mangá

terça-feira, 12 de junho de 2007

Crônicas de Prydain




Lloyd Alexander é autor de mais de 30 livros infanto-juvenis. Seu mais recente projeto é The Westmark Trilogy, lançado em 2001. Nascido em 1924, o escritor já recebeu vários prêmios da crítica especializada por sua obra, como o Newbery Honor e a Newbery Medal, duas das mais importantes premiações para literatura jovem da Inglaterra. Atualmente, reside na Flórida.
Com mais de 2 milhões de exemplares vendidos desde seu lançamento em 1969 As Aventuras de Prydain foi relançado em 1999 e vendido para a Inglaterra, Alemanha, Holanda, Espanha, Dinamarca, Japão, Suécia e Israel.
As aventuras de Taran, o guardador de porcos ajudante, nas suas batalhas contra as forças do mal. Uma fantasia de espada & feitiçaria juvenil, mas com todos os ingredientes para uma boa leitura.
Os cinco livros que formam As Aventuras de Prydain foram lançados no Brasil pela editora Objetiva e pode ser encontrado facilmente em qualquer livraria. As capas e citações de contracapa que estão dispostas aqui são da antiga coleção de livros de bolso da Europa América de Portugal que pode ser encontrada, com mais dificuldade, em livrarias de sebo.
O livro de três (The Book of Three)
Aventura, fantasia, humor e bravura num romance para todos aqueles que não abrem mão de lutar por seus ideais
Bem-vindos à Terra de Prydain (pronuncia-se "prídein")! Este é um lugar mágico que a partir do primeiro romance da série As aventuras de Prydain, O LIVRO DOS TRÊS, vai se tornar inesquecível para você, como se tornou para os milhares de leitores do mundo inteiro que embarcaram nas encantadoras e deliciosas aventuras do escritor americano Lloyd Alexander. O LIVRO DOS TRÊS conta a história de Taran, um jovem que vive em Caer Dalber, um dos vilarejos de Prydain. Ele não se conforma em passar seus dias fazendo ferraduras numa terra em que sequer há cavalos. Seu desejo é fabricar espadas e aventurar-se mundo afora em atos heróicos, defendendo sua terra e sua gente dos inimigos. O sábio Dallben , senhor de Caer Dallben, de 379 anos, alerta o jovem que tudo acontece no tempo certo e muitas vezes lê para Taran trechos do Livro de três que, acreditava o garoto, continha em suas páginas tudo o que qualquer pessoa poderia querer saber sobre o passado, o presente e o futuro. Taran é escolhido por Coll, responsável pela parte prática de sua educação, para ser o porqueiro-assistente. Sua árdua e nobre missão é tomar conta de Hen Wen – uma porca oracular valiosa, que guarda os desígnios, perversos e desconhecidos dos inimigos de Prydain. Para desespero do jovem, o precioso animal consegue escapar e desaparece pela floresta saindo dos limites de Caer Dallber. Perseguindo o animal pela mata inóspita, Taran encontra o Príncipe Gwydion e os dois partem à procura de Hen Wen para trazê-la de volta e livrá-la de cair outra vez nas garras dos adversários. Nessa empreitada, nossos heróis vão enfrentar situações de extremo perigo e se confrontar com o mais temido dos inimigos da paz de PrydainArawn, o Senhor de Annuvin, a Terra dos Mortos.
Com uma narrativa envolvente, povoada de personagens mágicos e instigantes, Lloyd Alexander transforma uma simples história da eterna luta entre o bem e o mal numa prazerosa aventura, para leitores de todas as idades, que ao mesmo tempo diverte e nos faz refletir sobre questões essenciais da vida.
A série As Aventuras de Prydain, lançada em 1969 nos Estados Unidos, foi relançada em 1999 e vendida para a Inglaterra, Alemanha, Holanda, Espanha, Dinamarca, Japão, Suécia e Israel.
Da contracapa:
"Taran, o guardador de porcos ajudante, anseia por ser um herói. Inicia a sua jornada com um estranho grupo de companheiros, numa perigosa missão para salvar a sua adorada terra, Prydain. Recheadas de ação, humor, romanesco e galanteria, as aventuras de Taran constituem a crônica da sua querida Prydain e da sua batalha com as forças do mal."
NOTA 06




O caldeirão negro (The Black Cauldron)
"O mesmo tipo de humor fantástico e sedutor ilumina essa história, como em O Livro dos Três." - The Horn Book Magazine
Segundo volume da série As Aventuras de Prydain, O CALDEIRÃO NEGRO ratifica o sucesso da coleção criada pelo escritor americano Lloyd Alexander em 1969 e que, relançada em 1999, continua conquistando leitores e crítica em todo o mundo. A história foi adaptada para desenho animado pelos estúdios Disney, em 1985 , chegando às telas brasileiras com o título de O Caldeirão Mágico.
Nessa nova aventura, reina a paz em Caer Dallben, e Taran, o nosso jovem herói, está de volta a sua rotina de "porqueiro-assistente". No entanto, o mal ainda ronda as terras de Prydain. Um caldeirão mágico se apossa dos corpos dos soldados mortos em batalha e os transformam em guerreiros imortais para servir o abominável exército de Arawn que cresce assustadoramente.
Taran reúne mais uma vez seus companheiros e se oferece para viajar até a fortaleza de Arawn para ajudar a destruir o medonho caldeirão, única forma de derrotar os inimigos. Eles precisarão colocar à prova sua coragem ao viajar pelos Pântanos de Morva, enfrentar as feiticeiras Orddu, Orwen e Orgoch e encontrar o caldeirão negro. Nesse novo desafio, Taran terá a oportunidade de se provar um autêntico guerreiro e descobrirá o verdadeiro significado das palavras sacrifício e bravura.
Segundo Lloyd Alexander, "embora Prydain seja um mundo imaginário, não é, essencialmente, muito diferente de nossa Prydain verdadeira, onde humor e desgosto, alegria e tristeza, são estreitamente entretecidos. As escolhas e decisões com que se defronta um porqueiro-assistente, como Taran, freqüentemente confuso, não são mais fáceis que aquelas que nós temos que fazer e tomar. Mesmo em um reino de fantasia, crescer não é algo que se consiga fazer sem pagar um preço."
Para a The Horn Magazine, "a leitura deste livro é uma experiência maravilhosa e engrandecedora, o envolvimento do leitor é intenso à medida que a ação se desdobra, de maneira emocionante, conduzindo a um desenlace culminante de tragédia e triunfo”.
Da contracapa:
"Na terra de Prydain, onde "o mal nunca está longe", tornara-se imperativo que o caldeirão negro, a maior arma do maléfico Arawn, fosse destruído. Neste caldeirão, Arawn criava o seu terrível exército de guerreiros imortais a partir dos corpos dos mortos. Para cada um dos que foram designados para partir para os domínios de Arawn, a missão tinha um significado especial, e para Taran, guardador de porcos ajudante, a aventura parecia ser uma gloriosa oportunidade para estrear a sua primeira espada."
NOTA 06

O castelo de Llyr (The Castle of Llyr)
"Empolgante, altamente imaginativo (....)." The New York Times Books Review
Poucos escritores inspiram tanto carinho e interesse entre os leitores de qualquer idade, quanto Lloyd Alexander. Referência de escritor infanto-juvenil, Lloyd ganhou inúmeros prêmios literários e foi amplamente aclamado pela crítica especializada. Suas obras, já traduzidas para mais de dez idiomas, continuam fascinando, décadas a fio, leitores ao redor do mundo. Com a recente publicação de "Livro dos Três" e "O Caldeirão Negro", volumes inicias da coleção As Aventuras de Prydain, o leitor brasileiro finalmente pôde curtir as deliciosas histórias do escritor americano.
Em O CASTELO DE LLYR, o jovem Taran, herói e protagonista da coleção, terá a companhia da princesa Eilonwy em suas aventuras no mágico mundo de Prydain. Para se tornar uma jovem da corte, Eilonwy precisa ter certas habilidades que somente se adquirem em uma casa real. Para isso, viaja para a Ilha de Mona, onde receberá a educação adequada e conhecerá seu provável futuro marido: Príncipe Rhun.
A vida na corte acaba por revelar-se menos tediosa do que a princesa imaginava – amigos e inimigos surgem disfarçados de várias formas, e em cada canto o perigo espreita. Eilonwy é raptada e surgem rumores de que Achren, a feiticeira má, estaria interessada nos poderes mágicos da princesa – e pior, deseja usá-la como sua ajudante. Taran e seus companheiros decidem viajar até o castelo de Achren e vão encontrar muitos perigos e surpresas para resgatar a princesa e livrá-la dos poderes do mal. Mas o que fará Taran se, depois de tanto lutar, tiver que abrir mão de Eilonwy?
Da contracapa:
"No imaginário reino de Prydain, a princesa Eilonwy tem de deixar os seus amigos e ir para a ilha de Mona, a fim de ser educada como uma verdadeira princesa. Porque possui poderes mágicos, Eilonwy é procurada por Achren, a mais perversa feiticeira de Prydain. Pouco tempo após a sua chegada à ilha de Mona, algo sinistro e oculto acontece. Os leais amigos de Eilonwy - Taran, o guardador-de-porcos-ajudante; Fflewddur, o bardo; e o príncipe Rhun, o seu destinado marido - apercebem-se do perigo e partem numa empolgante e terrível missão para salvar. No decurso da sua jornada enfrentam poderosas forças do mal, assim como revelações pessoais, por vezes dolorosas."
NOTA 06



O Errante Taran (Taran Wanderer)
Neste novo capítulo da série As Aventuras de Prydain do escritor americano Lloyd Alexander, Taran – herói e protagonista da coleção – é tudo aquilo que sempre sonhou ser: um verdadeiro guerreiro. Apesar disso, seu coração está angustiado pela incerteza de não saber quem são seus verdadeiros pais.
Em uma jornada à procura de sua identidade, Taran viaja por toda a Prydain, buscando compreender segredos há muito enterrados pelo tempo e pelo silêncio. Caso seus pais sejam tão nobres quanto ele espera, quem sabe ele não poderá tomar a mão de Eilonwy, a princesa dos cabelos vermelhos-dourados?
Acompanhado de leal amigo Gurgi, Taran começa sua aventura pelos assustadores Pântanos de Morva, onde as três bruxas, Orwen, Orgoch e Orddu, o mandam consultar o mágico Espelho de Llunet. Pelo caminho, ele conhece Craddoc, o pastor, e as pessoas comuns de Prydain, as quais começa a respeitar e admirar.
Com a ajuda desses novos companheiros, Taran segue em sua missão de descobrir os segredos do Espelho mágico. Numa aventura eletrizante, nosso herói enfrentará o mais implacável adversário de todos os que já cruzaram seu caminho: a verdade a respeito de si mesmo.Taran, o errante é o quarto volume da série As Aventuras de Prydain, publicada em 2003 no Brasil pela Objetiva. Com mais de 2 milhões de exemplares vendidos desde seu lançamento em 1969, a coleção foi traduzida em 18 países e consagrou Lloyd Alexander como um dos maiores escritores do gênero infanto-juvenil.
Da contracapa:
"Taran, o guardador de porcos ajudante, que deseja ser um herói, parte à procura de saber qual a sua ascendência, esperando que a viagem o enobreça aos olhos de Eilonwy, a princesa do cabelo alvirrubro. Acompanhado por alguns amigos fiéis, Taran principia a sua busca quando três astutas feiticeiras dos Pântanos de Morva o mandam consultar o espelho de Llunet para obter as respostas que procura prometendo-lhe criticamente que "a descoberta não custa mais que a busca". Durante as suas aventuras, encontra Craddoc, o pastor, e a gente vulgar de Prydain, a quem acaba por respeitar e admirar. Com a ajuda deles, prossegue a sua missão para ficar a saber o segredo do espelho e a verdade acerca de si própio."
NOTA 06


O Grande Rei (The High King)
Neste quinto e último volume da série As Aventuras de Prydain do escritor americano Lloyd Alexander, Taran – herói e protagonista da coleção – está de volta a sua amada Care Dalben para reencontrar seus amigos e a Princesa Eilonwy. Tudo o que ele deseja é um pouco de paz e a oportunidade de pedir a mão da princesa em casamento. O destino, porém, possui planos muito mais sombrios para o jovem Taran e para o reino de Prydain.
Vítima de uma emboscada arquitetada pelo próprio Arawn, Lorde-da-Morte, o príncipe Gwydion perde a mais poderosa arma do reino: a espada de Dyrnwyn. Agora, a lendária espada flamejante, forjada em tempos imemoriais para proteger Prydain, precisa ser recuperada a qualquer custo.
Sob o estandarte do exército liderado pelo Príncipe Gwydion, Taran e seus amigos embarcam na mais importante missão de suas vidas: ir até o Monte Dragão, a fortaleza do mal, para um confronto definitivo como diabólico Arawn. Para que a paz volte a reinar em Prydain, Taran e seus companheiros precisarão testar o limite de suas forças numa épica aventura. O Rei Supremo é o último livro da série As Aventuras de Prydain, publicada em 2003 no Brasil pela Objetiva.
Da contracapa:
"Quando a espada de"Dyrnwyn", a mais poderosa arma no reino de Prydain, cai nas mãos de Arawn, Lorde da morte, o guardador de porcos ajudante Taran e o príncipe Gwydion reúnem um exercito para marchar contra as terríveis cortes de Arawn. Após uma expedição de Inverno cheia de perigo, o exército de Taran chega ao monte Dragão, fortaleza de Arawn. Ai, num empolgante confronto com Arawn e a perversa feiticeira Achren. Tran é obrigado a tomar a mais crucial decisão da sua vida. "
NOTA 06

A Irmandade do Talismã



O norte-americano Clifford D. Simak foi um dos veteranos da sci-fi. Antes de começar a escrever em 1931, foi jornalista, editor e escrevia Colunas Cientificas para vários jornais americanos. Tem uma obra muito vasta servindo de inspiração para vários escritores.
Ao contrário de O Outro Lado do Tempo, A Irmandade do Talismã (The Fellowship of Talisman, 1978) é fantasia em estado puro. O enredo se baseia na guarda e entrega em perfeito estado de um manuscrito em aramaico a um monge sábio, o que talvez provasse a historicidade de Jesus Cristo.
Para a entrega do documento é precioso, os expedicionários se submetem a uma jornada árdua e atribulada através da "Terra Desolada", nos ermos da Grã-Bretanha de uma Terra alternativa onde a Renascença jamais se deu e, portanto, a humanidade do século XX ainda se encontra em plena Idade Média.
Dentre as ameaças típicas ao êxito da expedição se destacam os "Devastadores", uma horda de demônios que assola periodicamente as terras européias. Os componentes da expedição são um jovem varão de uma das poucas casas nobres remanescentes na Inglaterra; seu cavalo-de-guerra e seu mastim treinado; um gigantesco e fiel camponês vassalo de seu pai; a filha de um grande mago; um demônio amistoso; um eremita; uma bruxa e outros menos cotados. A missão não é integralmente cumprida: o monge que receberia o pergaminho morre antes que os peregrinos consigam entregá-lo. No entanto, o documento demonstra sua autenticidade de maneira convincente e dramática, destruindo inteiramente os Devastadores e libertando o mundo da presença do Mal. Nesta obra também está presente o já esperado final feliz entre o jovem nobre guerreiro e a filha do feiticeiro.
Nota 06
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Referência das imagens:
1- Capa de uma edição americana de "A Irmandade do Talismã".
2- Capa da edição em língua portuguesa (que pode ser encontrado em qualquer boa livraria de sebo).