Onde Mora o Mal (Where the Evil Dwells, 1982), um dos últimos trabalhos do escritor norte-americano Clifford D. Simak, é de uma certa forma uma fusão dos dois romances de fantasia anteriores (O Outro Lado do Tempo e A Irmandade do Talismã). A trama se passa numa Terra alternativa onde o Império Romano perdurou até os nossos dias. Um mundo que vive em plena Idade Média governado pela civilização duas vezes milenária de Roma. Existem basicamente três forças mutuamente antagônicas: Roma, os bárbaros e o Mal. Este último poder consiste numa espécie de Estado-tampão localizado na Europa Central, entre as fronteiras romanas e os domínios bárbaros do extremo oriental da Europa. Ao contrário das terras romanas e da barbárie, a região do Mal não é habitada exclusivamente por seres humanos, mas também por ogros, duendes, gnomos, fadas, demônios, etc.
O objetivo da peregrinação desta vez é a captura de um prisma místico que encerraria a alma de um homem santo em seu interior. Evidentemente, tal prisma se encontra muito bem guardado em pleno coração da "Terra Vazia", o domínio do Mal. Desse modo, os expedicionários têm que superar dezenas de obstáculos e perigos até chegar ao objetivo. O casal de protagonistas humanos são o já tradicional jovem nobre guerreiro e uma não tão convencional jovem guerreira camponesa (Oh, é claro que há o happy-end para o casal de pombinhos!). Há ainda um primata racional peludo e extremamente longevo, um abade "guerreiro", um trolho covarde, além de outros coadjuvantes especialmente convidados. Mais uma vez, como já é de costume nas obras de fantasia de Simak, o objetivo não é totalmente alcançado. Os inimigos, contudo, são fragorosamente derrotados, apesar da tremenda superioridade numérica de que dispunham. De quebra, a jovem arqueira consegue desvendar o enigma de sua origem.
Poucas vezes na literatura de FC&F, um autor explorou tão bem e de tantas maneiras diferentes um mesmo filão temático. Foi necessário surgir alguém do porte de Simak para trazer com êxito a saga épica, a epopéia e o bucolismo de uma temática típica de peregrinação para os domínios da FC&F.
O objetivo da peregrinação desta vez é a captura de um prisma místico que encerraria a alma de um homem santo em seu interior. Evidentemente, tal prisma se encontra muito bem guardado em pleno coração da "Terra Vazia", o domínio do Mal. Desse modo, os expedicionários têm que superar dezenas de obstáculos e perigos até chegar ao objetivo. O casal de protagonistas humanos são o já tradicional jovem nobre guerreiro e uma não tão convencional jovem guerreira camponesa (Oh, é claro que há o happy-end para o casal de pombinhos!). Há ainda um primata racional peludo e extremamente longevo, um abade "guerreiro", um trolho covarde, além de outros coadjuvantes especialmente convidados. Mais uma vez, como já é de costume nas obras de fantasia de Simak, o objetivo não é totalmente alcançado. Os inimigos, contudo, são fragorosamente derrotados, apesar da tremenda superioridade numérica de que dispunham. De quebra, a jovem arqueira consegue desvendar o enigma de sua origem.
Poucas vezes na literatura de FC&F, um autor explorou tão bem e de tantas maneiras diferentes um mesmo filão temático. Foi necessário surgir alguém do porte de Simak para trazer com êxito a saga épica, a epopéia e o bucolismo de uma temática típica de peregrinação para os domínios da FC&F.
________________________________
Referência das imagens:1- Capa de uma edição americana de "onde Mora o Mal" ilustrada por Michael Whelan.
2- Capa da edição em língua portuguesa (que pode ser encontrado em qualquer boa livraria de sebo).
2- Capa da edição em língua portuguesa (que pode ser encontrado em qualquer boa livraria de sebo).